Abaixo uma lista com afirmativas sobre Administração Pública. Elas foram elaboradas de maneira simplificada e com foco no estilo das questões presentes no concursos do INSS.
Questões Administração Pública
Afirmativa Administração Pública
O Artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece os princípios que regem a administração pública direta e indireta, aplicáveis a todos os Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Esses princípios são fundamentais para garantir que a administração pública atue de forma ética, transparente e eficiente, servindo ao interesse coletivo e respeitando os direitos dos cidadãos.
A administração pública deve obedecer ao princípio da legalidade, que exige que o administrador aja estritamente de acordo com a lei. Esse princípio é um dos pilares do Estado de Direito e protege os cidadãos contra abusos de poder. Por exemplo, um servidor público não pode conceder benefícios ou tomar decisões que não estejam previstas em lei, sob pena de cometer ilegalidade./p>
O princípio da legalidade é dividido em aspectos formais e materiais. O aspecto formal exige que os atos administrativos sejam realizados por autoridade competente e sigam os procedimentos legais. Já o aspecto material exige que o conteúdo do ato esteja em conformidade com a lei. Um exemplo prático é a contratação de servidores públicos, que deve seguir rigorosamente as regras do concurso público, conforme previsto na Constituição.
A administração pública não pode agir de forma contrária à lei. Qualquer ato administrativo que viole a legalidade pode ser anulado pela Justiça. Um exemplo comum é a anulação de licitações fraudulentas, em que empresas são favorecidas ilegalmente em prejuízo do interesse público.
O princípio da impessoalidade visa garantir que a administração sirva a todos sem preferências ou discriminações. Esse princípio reforça a ideia de que a administração pública deve atuar de forma neutra, sem beneficiar ou prejudicar pessoas de forma pessoal ou partidária. Um exemplo é a distribuição de recursos públicos, que deve ser feita de forma equitativa, sem favorecimentos políticos.
A administração pública não pode beneficiar ou prejudicar pessoas de forma pessoal ou partidária. O interesse público é o fundamento do princípio da impessoalidade, e qualquer desvio pode resultar em punições administrativas e judiciais. Um caso emblemático foi o escândalo do Mensalão, em que recursos públicos foram desviados para beneficiar aliados políticos.
O princípio da moralidade exige conduta ética do administrador público, associada à probidade e à honestidade. A moralidade administrativa está ligada ao decoro, à boa-fé e ao senso coletivo da sociedade, e não à moral íntima do indivíduo. Um exemplo é a proibição de nepotismo, que visa evitar o favorecimento de familiares em cargos públicos.
O Artigo 37, § 4º da Constituição prevê consequências para atos de improbidade administrativa, como a perda de bens, suspensão de direitos políticos e multas. Essas sanções visam coibir práticas como corrupção, enriquecimento ilícito e desvio de recursos públicos. Um exemplo recente foi a condenação de políticos envolvidos na Operação Lava Jato.
O princípio da publicidade determina que os atos administrativos sejam divulgados amplamente, garantindo transparência e permitindo o controle social. A publicidade é condição de eficácia dos atos administrativos, e o sigilo só é permitido quando necessário para proteger interesses públicos específicos, como a segurança nacional.
A publicidade permite que os cidadãos acompanhem as decisões da administração pública, fortalecendo a transparência e o combate à corrupção. Um exemplo é a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), que garante o direito de qualquer cidadão solicitar informações sobre atos governamentais.
O princípio da eficiência exige que a administração pública aja com presteza, perfeição e qualidade, buscando o melhor rendimento funcional. Esse princípio impõe o dever de agir com eficiência real e concreta, evitando atuações amadorísticas e garantindo o menor ônus possível para o interesse público.
A eficiência na administração pública busca a otimização dos recursos públicos e a maximização dos resultados com recursos limitados. Um exemplo é a adoção de práticas modernas de gestão, como a digitalização de serviços públicos, que agiliza processos e reduz custos.
Os princípios da administração pública aplicam-se tanto à administração direta (órgãos e entidades governamentais) quanto à administração indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). Isso garante que todas as esferas do poder público atuem de forma alinhada aos valores constitucionais.
O princípio da legalidade é uma garantia contra o arbítrio na administração pública, assegurando que os agentes públicos atuem dentro dos limites da lei. A impessoalidade, por sua vez, reforça a igualdade de tratamento e a neutralidade na prestação de serviços públicos.
A moralidade administrativa está relacionada à lealdade, à probidade e ao decoro, servindo como um limite ético para o exercício do poder público. A publicidade, por sua vez, é um instrumento de accountability, permitindo que os cidadãos fiscalizem as ações do governo.
A eficiência é um princípio que visa a qualidade dos serviços públicos e a adoção das melhores práticas gerenciais. Um exemplo é a implementação de sistemas de gestão por resultados, que avaliam o desempenho dos servidores e a efetividade das políticas públicas.
O princípio da legalidade assegura que a administração pública atue dentro da lei, protegendo os cidadãos contra abusos de poder. A impessoalidade evita discriminações na prestação de serviços públicos, enquanto a moralidade administrativa serve como critério para avaliar a conduta dos agentes públicos.
A publicidade permite que os cidadãos acompanhem as decisões da administração pública, fortalecendo a transparência e o controle social. A eficiência, por sua vez, busca a maximização dos resultados com recursos limitados, garantindo a qualidade dos serviços públicos.
Os princípios do Artigo 37 da Constituição Federal são fundamentais para a legitimidade da administração pública, garantindo que ela atue de forma ética, transparente e eficiente, em benefício do interesse coletivo.